terça-feira, 24 de junho de 2008

Hospedagem Educacional

Olá Colegas,

Já que estamos mais familiarizados com alguns LMSs, apresento uma empresa especializada em hospedagem Moodle com apoio técnico-pedagógico para professores. O PortalEducar.com é destinado aos professores que queiram hospedar seus sites com apoio técnico e pedagógico. O custo para o professor é de R$ 10,00 por mês, além do custo anual do registro do domínio, R$ 30,00.

Assim, o professor poderá ir criando uma cultura do virtual, acrescentando às aulas presenciais regulares, algumas atividades complementares a distância.

Abraços,

Maria Jacy

quarta-feira, 18 de junho de 2008

iPhone: A tecnologia da internet no celular

A Revista Época trouxe uma reportagem sobre o iPhone e mostra que estamos cada vez mais próximos da internet móvel.

"A principal inovação do iPhone foi a forma como ele popularizou o uso da internet no celular. Ele é intuitivo e fácil de usar. A tela sensível ao toque e a forma como as páginas podem ser vistas na horizontal ou na vertical trazem conforto para quem nunca teve contato com a internet móvel." (Peter Moon e Renata Leal)

Com a revolução das tecnologias cada vez mais rápido, acredito que em pouco tempo teremos também, inclusive aqui no Brasil, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem dentro do celular podendo acessar nossas atividades em todo o tempo e em todo lugar!

Boa leitura!!!
Abraços,
Raquel

Prefeitua de BH e EaD




A Secretaria Municipal de Educação de BH irá ofertar, a partir do mês de agosto de 2008, seus cursos de formação a distância para professores/as da rede municipal. O objetivo dos cursos é estabelecer diálogos entre educadores e gestores na discussão das proposições curriculares para o 1º, 2º e 3º ciclos de formação.
Os cursos serão realizados em módulos consecutivos de duração mensal para cada uma das disciplinas - Português, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação Física e Artes - da grade curricular.
A plataforma utilizada nos cursos será o moodle. Eu vou atuar como instrucional design e tutor do curso de ciências para professores/as do 1º ciclo de formação.
Portanto, nada mais oportuno do que esta disciplina que estamos cursando.

Cláudio.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O computador na sala de aula

Olá Pessoal,

Em entrevista, o professor da Unicamp Armando Valente fala sobre o uso do computador na sala de aula, o modelo atual dos ambientes virtuais de aprendizagem e sobre a leitura e escrita na internet. Confiram.


Abraços

Maria Jacy

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Contribuições Prof. Simão Pedro Marinho

O nosso Professor Simão também deu importantes contribuições no Seminário do Senac, falando sobre o "Modelo Blend: Um mix de Tecnologias".
Falou, dentre outros assuntos, sobre:
  • monotonia da sala de aula;
  • os novos tempos;
  • a evolução das tecnologias em 4 direções: digitalização, virtualização, mobilidade e personalização;
  • o mundo imagético;
  • paralisia paradigmática;
  • web 2.0.

Em sua oficina levou os participantes a construirem um tópico de um curso on- line, ensinado a usar o Moodle e suas ferramentas.

Realmente foi uma grande aprendizagem para o curso que estamos preparando na disciplina Ambientes virtuais de aprendizagem.

No blog Tecnologias Digitais e Educação http://tdeduc.zip.net/ ,podemos encontrar vários posts do Professor falando sobre esta temática tão atual, inclusive quem não teve oportunidade de assisti-lo em cadeia nacional pode conferir, pois tem o vídeo do Jornal Nacional para acessar.

Por hoje encerro por aqui!!!

Abraços,

Raquel

Professor José Manuel Mouran

O Professor José Manuel Mouran também foi um dos painelistas do Seminário do Senactec.
Com seu jeito calmo e muito claro ele falou sobre a " Convergência Digital na Ead: Perspectivas e desafios ".
Além desta grande contribuição para todos que o assistiram, ele deixou o endereço de seu blog, onde trata de assuntos sobre a "Educação Inovadora". No blog podemos encontrar vários posts feitos pelo autor. Um convite a boa leitura!


Um grade abraço,
Raquel

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sexta-feira - painel 1 - Interação e Colaboração - 2ª parte

Interação e Colaboração: a difícil realidade em ambientes virtuaisProf. Marco Silva & Profª Rosemary Soffner

A segunda parte do painel foi ministrada pelo professor Marco Silva.

Interação e colaboração: Compartilhar inquietações.

O professor Marco Silva nos apresentou um slide que tinha a figura de uma televisão e de um computador, e nos disse: "O professor precisa transitar do tempo da TV para o tempo do computador".

Na TV, nos resta ligar e desligar uma tela bidirecional que irradia a informação. A informação chega direta da origem para o destino. No computador, além da bidirecionalidade da tela, podemos perceber a tridimensionalidade na “profundidade” através dos limites da operatividade, da interatividade das mãos no teclado ou no mouse.

No computador, na cibercultura, o emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente, uma mensagem fechada. Oferece sim, um leque de elementos e possibilidades para a manipulação do receptor.

A mensagem não é mais “emitida”, não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado. É um mundo aberto, modificável, na medida em que responde as solicitações daquele que faz a consulta. O receptor não está mais em posição de recepção clássica. É convidado a uma “co-criação”. E ai, então, a mensagem ganha sentido sob sua intervenção.

Na formação do professor, então, para o ambiente digital, é preciso pensar nisso. O “estar junto” on-line. É preciso acreditar que isso é possível.

Uma idéia interessante que o professor Marco Silva nos fez refletir. “A ferramenta é uma extensão do autor (um martelo, uma tesoura... é a extensão do seu braço). A interface é o ambiente onde as faces se encontram”. Então, um software qualquer não é uma ferramenta e sim uma interface.

Uma outra reflexão nos propôs o professor Marco Silva com relação a conceitos:

EAD, é sim ensino a distância. Ninguém se encontra. Ensino através de correspondência; Ensino através da televisão... No Ensino on-line temos possibilidades de “interfaces”, temos possibilidades de presença virtual. Não é jogar fora o conceito de EAD, mas é valorizar a interação on-line.

Uma outra chamada do prof. Marco Silva nos faz refletir sobre o seguinte assunto:

“O professor bocão e o aluno orelhão”. Um só fala. Blá, blá, blá... o outro, só escuta. Blá, blá, blá...

Mesmo o “professor show-man” (microfones, piruetas e acrobacias) pratica a apresentação para recepção.

Estamos enraizados nesse modelo. Precisamos agregar novos modelos a docência baseada no falar/ditar.

E atenção: a geração “lan house” está cada vez mais migrando da “tela de TV” para a tela do computador. Lá tem interatividade.

Marco Silva lembrou-nos também de 3 pensadores: Paulo Freire, Pierre Levy e Martím-Barbero.

De Paulo Freire nos trouxe:

“a educação autentica não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B”.

Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou construção.

De Pierre Levy nos trouxe:

“a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar/ditar do mestre”.

(mas não é assim, tirando o tronco do naufrago de forma abrupta... é preciso cuidado... carinho.)

De Martim-Barbero nos trouxe:

“os professores só sabem raciocinar na transmissão linear, separando emissão e recepção”.

Pedagogia do Parangolé (abaixo tem um post da Raquel sobre esse tema).

Reatividade não é participação. Participar não é repetir sim ou não, é modificar. Comunicação pressupõe emissão e recepção. Os dois pólos codificam e decodificam. O emissor disponibiliza a possibilidade de múltiplas redes articulatórias, com novas significações.

Interatividade não é um conceito de informática, é de comunicação.


Bem, mais uma vez, foi o que consegui anotar para passar para vocês. Se algum outro colega que tenha participado lembrar de algo mais, por favor, colabore.

[]s
Jorge

Sexta-feira - painel 1 - Interação e Colaboração - 1ª parte

Interação e Colaboração: a difícil realidade em ambientes virtuais
Prof. Marco Silva & Profª Rosemary Soffner


Nesse painel, primeiramente falou a professora Rosemary, e foi sobre as dificuldades existentes quando se trata de “fazer o trabalho junto” ( co – labor – ação ).

Essa preocupação logo se dá quando o assunto são os ambientes virtuais, ensino a distância, ensino on-line. Mas, será que na educação presencial não temos o problema de interação e colaboração?

A professora logo usou da seguinte expressão: “vejo os olhos, os rostos de vocês e nesse rápido olhar que faço mudo a minha próxima ação em razão disso. Vejam, isso é interação mas não colaboração. Colaboração é fazer com”.

Nos trabalhos em grupo, na presencial, sabemos que muitas das vezes esse “fazer com” não funciona bem assim. É aquele... um pesquisa, outro escreve, outro digita.... e outro ganha a nota.

Então, como é fácil de se deduzir, esse problema de”falta de interação e colaboração” não é um problema exclusivo do ensino a distância.

A presença física (aula presencial) torna possível a “interação e a colaboração”, a distância física (EAD) não significa dificuldade para a “interação e a colaboração”. O maior empecilho, na verdade, está na concepção de ensino e aprendizagem que temos, seja presencial ou a distância.

Criar situações educacionais que favoreçam interações e colaborações depende da concepção de educação que temos e da educação que queremos. Isso não depende, portanto, apenas dos recursos disponíveis.

Importante também: Os alunos devem ser estimulados a reconhecerem o sentido da sua participação.

Interação modifica a ação do outro. Então, aquela idéia de escolha de opções (um programa de TV p.ex.) não é interação. Isso é reação.

Em um ambiente virtual são exemplos de possibilidades de interação: e-mail; chat, fórum, wiki (uma aplicação web onde usuários podem construir, colaborativamente, textos, documentos). Entretanto, não basta ter essas ferramentas. É preciso saber utiliza-las com intencionalidade. Não é saber usar a ferramenta do posto de vista técnico e sim do ponto de vista educacional.

HEIDEGGER: “um instrumento não é bom ou ruim em si mesmo. Depende do uso que se faz dele”.

“Um martelo é ótimo para bater um prego na parede, mas terrível se for utilizado para martelar a cabeça de alguém”.

Importante ainda salientar: Não se deve atribuir à máquina o que pertence ao homem. A Interação não é uma possibilidade dos recursos tecnológicos. "Interação e Colaboração são possibilidades humanas".


Bem, foi o que consegui anotar para passar para vocês. Se algum outro colega que tenha participado lembrar de algo mais, por favor, colabore.

[]s
Jorge

Uma boa dica

A painelista, profª Camem Maia, nos deixou uma boa dica que aqui quero compartilhar com vocês. É o endereço do blog de um outro professor ( João Mattar ). Já acessei e gostei muito mesmo.

Divirtam-se!

http://blog.joaomattar.com

[]s
Jorge

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pedagogia do Parangolé

Pessoal,

realmente o seminário promovido pelo Senac foi excelente!!!

Dentre tantos ilustres, inclusive nosso querido Prof. Simão Pedro Marinho, gostaria de destacar Marco Silva, que falou sobre "Interação e colaboração: a difícil realidade em ambientes virtuais".

Seu painel foi muito bom e com grandes constribuições.

Marco Silva fala sobre a Pedagogia do Parangolé e é muito interessante, vale apena conferir.

Por isso selecionei em seu próprio site um texto que fala sobre o assunto. Entre no site



A leitura é super interessante e simples, acho que é difícil não gostar!!!

Abraços,

Raquel