domingo, 27 de abril de 2008

Projetos Pedagógicos utilizando a internet

Prezados colegas,

Como abordado pela revista Nova Escola no seu ultimo editorial, experiências que incluem a informática no planejamento escolar, apresento outras experiências com projetos pedagógicos que utilizam a internet em sala de aula, gerando trabalhos criativos e interessantes nas escolas.
Por meio de portais e ferramentas da internet, professores desenvolvem uma forma diversificada de ensinar que aproxima os alunos da linguagem digital, fazendo-os perceber o potencial da internet como rede de aprendizagem.
Os alunos trabalham com diferentes tipos de conhecimentos, convergindo as ações desenvolvidas para a elaboração de livros virtuais, weblogs, exposição virtual interativa, fórum de discussão, entre outros.
Conheça os trabalhos desenvolvidos por professores das escolas da rede pública e particular brasileiras, divulgados pela site EducaRede.

Abraços,

Maria Jacy

Revista Teias

Colegas,
segue uma dica para os interessados no assunto: culturas, internet e educação.
Vale a pena conferir.
Elaine

http://www.revistateias.proped.pro.br/index.php/revistateias

sábado, 26 de abril de 2008

Boas dicas de leitura



Caros colegas do blog,

a revista "Nova Escola" do mês de abril deste ano apresenta em seu corpo editorial duas matérias interessantes sobre o uso da informática em escolas públicas, seus desafios e seus acertos, e a expectiva da comunidade escolar sobre o futuro dos filhos estudantes (www.novaescola.org.br)

A primeira matéria se intitula:
"Soluções aprovadas - mesmo sem computadores na escola, professores incluem a informática no planejamento, favorecendo o ensino e a aprendizagem"
(páginas 71 a 73)

A segunda matéria se intitula:
"Um futuro melhor - E também professores e diretores eficientes, computadores para garantir um bom trabalho para os filhos e menos violência. É isso que as famílias de alunos de escolas públicas esperam"
(páginas 74 a 77)

Boa leitura!!!
Cláudio Alves

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Biblioteca Digital

A era global traz consigo novos movimentos e reflexões sociais. Dentro deste contexto a Educação se depara com a explosão do uso das tecnologias digitas como ferramentas de interatividade social, trabalho, ensino e aprendizagem.
Acredito que preocupado com este novo contexto social e aproveitando este gancho tecnológico, o Governo disponibilizou uma biblioteca digital que possui várias obras (desde teses, estudos e até livros didáticos), hinos e músicas nacionais que podem ser baixadas gratuítamente. Um local para pesquisa e estudos.

É um site que vale a pena conferir, mesmo que ainda "engatinhando e tentando se equilibrar", parece que as políticas públicas começam a vislumbrar a necessidade de inovação, interatividade e mudanças.

Entrem no site e comentem o que acham desta iniciativa pública e suas ferramentas de trabalho.

Até mais,
Raquel

III Encontro de Professores Usuários TelEduc

Colegas,
podemos ver que as universidades estão discutindo propostas de utilização de ambientes de educação à distância. Porém, tudo indica que, esse encontro será presencial. Por que não disponibilizá-lo on-line?

III Encontro de Professores Usuários TelEduc
Ensino AbertoData e Horário: 24/04/2008
Responsável: CEAD / CCUEC / UNICAMPLocal: Auditório do Centro de Computação da UnicampMapa de Acesso:http://www.ccuec.unicamp.br/institucional/imagens/mapa1.jpg

Inscrições:http://www.rau-tu.unicamp.br/seven/subscribe.php?e_type=lecture

A Unicamp está no seu sétimo ano de utilização do ambiente de educação a distância TelEduc nas áreas de graduação, pós-graduaçãoe extensão. Foram anos de aprendizagem cujos resultados apontamalternativas que contribuem para o processo educacional.O encontro se realizará, pela terceira vez, no dia 24 de Abril de 2008,das 9h00 às 17h00, no auditório do CCUEC.
Nesse encontro serão apresentadas as experiências de vários Professores que utilizam o ambiente TelEduc / Ensino Aberto em suasdisciplinas de graduação e pós-graduação, a nova versão do ambienteTelEduc e o projeto TIDIA.

terça-feira, 22 de abril de 2008

A inclusão digital ainda está longe de uma distribuição social

“O dia 31 de março foi dedicado à Inclusão Digital. Porém, por mais que a tecnologia se desenvolva, ainda está longe a distribuição social de seus benefícios”.

Lendo um artigo do Flávio Carvalho, colunista do Jornal Estado de Minas, este faz uma análise de que a inclusão digital via Internet ainda não existe em conexões de quantidade e qualidade e a preços acessíveis de forma significativa para que os brasileiros a usufruam satisfatoriamente. Assim, vejo uma ótima reflexão para todos nós que estamos estudando a EoL e demandamos destas conexões.

Confiram o artigo: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_11/2008/04/10/em_noticia_interna,id_sessao=11&id_noticia=58433/em_noticia_interna.shtml

Geraldo junio

Perspectivas para a educação

Marco Silva, em seu livro 'Sala de Aula Interativa', nos diz:

O educador Paulo Freire já chamou nossa atenção para o problema da transmissão: (...) "a educação autêntica, não se faz de A para B ou de A sobre B, mas de A com B, mediatizados pelo mundo". No entanto, pouco temos feito para modificar nosaa histórica tentência ao falar/ditar (p.21).

(...) Estamos agora diante da emergência histórica da interatividade. (...) a tela do computador não é um plano de irradiação, mas um espaço de manipulação, de co-criação, com 'janelas' móveis e abertas a múltiplas conexões. (...) o jovem estudante é o novo espectador menos passivo, mais intuitivo, que tende a 'uma aprendizagem fundada menos na dependência dos adultos que na própria exploração que os habitantes do novo mundo tecno-cultural fazem da imagem e do som, do tato e da velocidade (p.22).

'Favoráveis ou não, é chegado o momento em que nós, profissionais da educação,
que temos o conhecimento e a informação como nossas matérias-primas,
enfrentemos os desafios oriundos das novas tecnologias'
(.p72)

(...) o desafio aqui apontado aos professores é o de dar conta do estilo de conhecimento engendrado pelas novas tecnologias, de modo a fazê-lo redimensionar a sala de aula dotada de novas tecnologias ou não (p.72).

SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro. Quarter. 4ª ed. 2006.



sábado, 19 de abril de 2008

Colegas, uma questão muito discutida hoje na escola é referente à inclusão de crianças, jovens ou adultos com "Necessidades Educacionais Especiais", mas para que os docentes possam de fato atender a esse público é necessário uma devida habilitação.
A universidade Federal de Santa Catarina está ofertando um curso de Letras-Libras, o primeiro e único do Brasil. Segundo Ronice Müller coordenadora do curso de Letras-Libras da UFSC, é um curso de graduação que forma professores de Libras em nove estados, por meio do ensino a distância. São cerca de 500 alunos aprendendo a ensinar a Libras. Ela surgiu de forma natural, baseando-se inicialmente na língua de sinais francesa. Para estabelecer a comunicação, não basta conhecer os sinais, mas também a gramática. Cada região apresenta características singulares, assim como a língua falada.
Portanto, acredito que a educação EaD ou EOL está sendo utilizada a favor da educação brasileira, a favor da educação inclusiva.
http://www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_deahd.html

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O processo de ensino e aprendizagem na EaD

A EaD, como vimos na última aula, deve estar alicerçada em um novo modelo de educação baseado na construção coletiva de conhecimento, na busca de informações, na interatividade e na convivência virtual e, sobretudo, em um novo conceito de ensinar e aprender. Para contribuir com os nossos estudos e, principalmente, para nos ajudar a planejar o curso on-line que iremos ministrar, sugiro a leitura do texto As variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem em cursos on-line. O referido texto expõe as variáveis que interferem no processo de ensino aprendizagem refletindo sobre os aspectos que contribuem para o sucesso de um curso on-line, além de ser uma boa oportunidade de conhecer o site da ABED ( Associação Brasileira de Educação a Distância) http://www2.abed.org.br/

sábado, 12 de abril de 2008

Lousa Digital na PUC

Caros colegas.

Ao receber o jornal da PUC Minas, edição 286, li uma reportagem intitulada de “Alta tecnologia em sala de aula”. Nesta relatam a instalação de lousas digitais no campus Coração Eucarístico da PUC Minas.

Sabemos que o uso de tecnologias digitais na educação desassociado de intervenções/remodelações pedagógicas/didáticas não melhora na aprendizagem dos estudantes. Escrever em uma lousa digital as mesmas coisas que se escrevia nos quadros negros não justifica tal investimento tecnológico. Porém, se utilizar da lousa digital todos os seus recursos e possibilidades, podemos proporcionar aulas sem fronteiras e apresentar conteúdos (textos, fotos, vídeos, animações e outros) de acordo com as dúvidas dos estudantes.

Sugiro a todos conhecer (pessoalmente ou em grupo) esta tecnologia que poderá em breve ser uma ferramenta de nosso trabalho. As lousas digitais se encontram nas salas 105 e 106 do prédio 43 no campus.

Também encaminho um link de um texto que explica, de forma simples, como funciona a lousa mágica: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3404.

Abraços a todos.
Geraldo Junio

sábado, 5 de abril de 2008

Desafios da EJA - 2ª parte


Caros colegas do Blog,
Tendo como ponto de partida os comentários feitos a respeito do uso da informatica nas escolas de EJA ( minha postagem anterior ),decidi desenvolver a temática um pouco mais.

Segundo Nilma Limo Gomes, a EJA pode ser compreendida como sendo “... um conjunto de práticas, vivências e propostas que lidam diretamente com a construção social, histórica e cultural das categorias de idade.” (GOMES, 2005). Os jovens e adultos vivenciam múltiplas e diferentes experiências sociais e humanas no espaço escolar e fora dele. A diferença geracional é determinante no cotidiano, na organização e na práxis escolar da EJA, pois ela se configura como um espaço de diversidade, sendo portanto, fundamental o trabalho educativo com a construção da identidade, do respeito ao outro, da auto-imagem e do equilíbrio do corpo discente frente aos desafios da existência, em especial os desafios impostos por uma sociedade que segrega as camadas menos privilegiadas.
Na Rede Municipal de Ensino de BH, as escolas, na sua maioria, possuem laboratórios modestos de informática com acesso a internet - LINUX. Entretanto, poucos professores/as utilizam tal espaço, ou por falta de domínio da nova ferramenta pedagógica ou por resistência ao sair de sala e "quebrar com a tradicional lógica educativa".
Os estudantes jovens possuem mais vivência no uso de computadores e da internet. Já os mais velhos possuem enormes dificuldades, que passam pela coordenação motora do movimento do mouse e da digitação até leitura de textos na tela do computador.
Uma solução encontrada na escola que lecionava na época foi o trabalho em equipe: estudantes jovens em duplas com estudantes mais velhos; e o trabalho entre as disciplinas , no qual um/a professor/a de português sempre estava presente nas aulas para suporte na escrita e leitura.
Desafios fazem parte e são desejados na educação, cabe a nós, educadores e educadoras, uma tomada de postura diante dos sujeitos da educação de jovens e adultos que reconheça e valorize tanto as semelhanças, quanto as diferenças como fatores imprescindíveis a qualquer projeto educativo e social que se pretenda democrático.
Cláudio Alves.

GOMES, Nilma Lino. Sujeitos coletivos e Políticas Públicas. In: SOARES Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia G. Castro & GOMES, Nilma Lino (org.). Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Virtual Learning Environments"

A Educação está sendo reconfigurada no mundo globalizado. A investida nas novas Tecnologias Digitais abre portas e multiplica as possibilidades, ultrapassando limites e fronteiras.
O texto de Rosane Aragon de Nevado "Ambientes virtuais de áprendizagem: do "ensino na rede" à "aprendizagem em rede" http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt2.htm, apresenta considerações relevantes para o uso dos Virtual Learning Environments (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), passando pelos "ambientes para ensinar", ambientes para aprender - citando o uso dos blogs na ampliação e criação de novos espaços de aprendizagem -, finalizando com as redes de aprendizagem na formação de professores através das comunidades virtuais de aprendizagem.
É dentro deste contexto, pesquisas, reflexões e estudos sobre o assunto, que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, ou melhor, Virtual Learning Environments, se fortalecem e ampliam horizontes. É preciso romper os paradigmas da educação reprodutivista e transpor as barreiras para uma prática educativa dinâmica e de constantes trocas e reconstruções.
Raquel Matos

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Web 2.0 - participação, coletivismo... ou 'culto ao amadorismo'?

Buscando outros olhares sobre um tema, de certa forma polêmico, desejo levar aos colegas um comentário sobre um texto que o professor Simão nos passou na disciplina passada.

Nicholas Carr, um jornalista estadunidense (aceitando a colocação do prof. Simão) que escreve sobre tecnologia, negócios e cultura, publicou em seu blog um artigo instigante: ‘The amorality of Web 2.0’, onde ele manifesta, de certo forma ousada, até no título –a imoralidade da web 2.0-, a sua contrariedade com relação ao que acontece (na sua visão) no ambiente web 2.0, onde ele até define como sendo ‘o culto ao amadorismo’.

Em um trecho do seu artigo ele diz:“Participação, coletivismo, comunidades virtuais... coisas boas para serem encorajadas, aplaudidas... mas, é realmente assim? Vejam a Wikipédia. Ela é uma enciclopédia aberta. Qualquer um que queira contribuir, pode adicionar uma entrada ou alterar uma existente. Na teoria, uma coisa boa, na realidade, não é boa em tudo. Eu não dependeria dela como uma fonte, e eu certamente não a recomendaria a um estudante que escreve um papel de pesquisa.”

O que Nicholas Carr está afirmando é que o conteúdo da enciclopédia eletrônica on-line Wikipédia é aberto a qualquer uma pessoa no planeta, tornando possível que se crie um texto sobre alguma coisa desejada (por exemplo você pode criar um artigo sobre a rua onde você mora) ou até mesmo que se crie um texto complementar a um outro artigo já existente (por exemplo você pode acrescentar algo em um artigo existente na Wikipédia sobre o seu bairro).

Na opinião de Nicholas tem o lado bom do ‘trabalho’ cooperativo, participativo de diversas pessoas na grande comunidade Internet, entretanto ele coloca em dúvida a credibilidade daquilo que está sendo escrito nos artigos da Wikipédia. Como ele afirma, qualquer um pode escrever o que bem entender sobre qualquer coisa.A crítica de Nicholas Carr está centrada em que, sendo a Web 2.0 um ‘veículo’ de criação em massa, onde qualquer um pode ‘despejar’ as suas idéias, as suas crenças, propicia que qualquer um outro que venha acessar qualquer um desses conteúdos possa somar, adicionar, fatos incompletos, incorretos ou irreais, podendo vir a ser textos com o propósito de subverter opiniões, idéias e pensamentos.

Na minha opinião, penso que, quando pratico um dos meus ‘esportes favoritos’ (vasculhar os livros em uma livraria), me envolvo pelo prazer de saber de seus conteúdos; pelo gosto e curiosidade de saber quem escreve sobre o que. Apenas folheando livros. Quando, por alguma razão qualquer um dos livros me atrai, me seduz, e me sinto impelido a comprá-lo, me sinto também desejoso por saber ‘quem é o autor’ e ‘qual é a editora’. Muitos livros existem sobre o tema ‘Internet na educação’, muitos, mas qual desses livros tem conteúdo? Me baseio então no autor, na editora.

Acredito que com boa parte das pessoas é assim também.Quando estamos em uma festa, cheia de gente, naturalmente procuramos as pessoas que conhecemos para conversar, trocar idéias. Naturalmente também conhecemos pessoas novas, de idéias e pensamentos novos e interessantes. ‘O filtro’ está com cada um de nós. Podemos até ouvir de tudo, mas...

Então, com relação ao artigo do Nicholas Carr, penso que ele ‘exagerou’ na dose, principalmente no título, um pouco forte demais para o que ele desejava manifestar. Interessante o conteúdo, é válido para uma reflexão do uso adequado da ferramenta (principalmente no nosso propósito pedagógico) mas, como manifestei no parágrafo anterior, creio que ‘o filtro’ está com cada um de nós.

Bem, caros colegas, leiam o artigo do jornalista no link abaixo. Depois, manifestam a opinião de vocês e critiquem a minha opinião. Desejo muito confrontar idéias.

Um grande abraço.
Jorge Dantas


CARR, Nicholas. The amorality of web 2.0. Disponível em:
http://www.roughtype.com/archives/2005/10/the_amorality_o.php