A Educação está sendo reconfigurada no mundo globalizado. A investida nas novas Tecnologias Digitais abre portas e multiplica as possibilidades, ultrapassando limites e fronteiras.
O texto de Rosane Aragon de Nevado "Ambientes virtuais de áprendizagem: do "ensino na rede" à "aprendizagem em rede" http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt2.htm, apresenta considerações relevantes para o uso dos Virtual Learning Environments (Ambientes Virtuais de Aprendizagem), passando pelos "ambientes para ensinar", ambientes para aprender - citando o uso dos blogs na ampliação e criação de novos espaços de aprendizagem -, finalizando com as redes de aprendizagem na formação de professores através das comunidades virtuais de aprendizagem.
É dentro deste contexto, pesquisas, reflexões e estudos sobre o assunto, que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem, ou melhor, Virtual Learning Environments, se fortalecem e ampliam horizontes. É preciso romper os paradigmas da educação reprodutivista e transpor as barreiras para uma prática educativa dinâmica e de constantes trocas e reconstruções.
Raquel Matos
2 comentários:
Achei interessante a experiência de desenvolver comunidades virtuais de aprendizagem, para atualização e compartilhamento de informações na formação continuada de professores. Como professora, penso ser extremamente importante partilhar experiências, idéias e angustias advindas do trabalho docente. As comunidades virtuais de aprendizagens podem representar uma boa estratégia para a realização de práticas interdisciplinares, criação de situações de aprendizagem e trocas de experiência entre professores de áreas diversas. Resta-nos saber, se os professores estão preparados para um envolvimento individual e coletivo nos processos de construções colaborativas de aprendizagens?
Caros colegas,
Quando se fala da necessidade de professores se capacitarem no uso de recursos informáticos, muitas das vezes me vem à mente a situação constrangedora que a sociedade, como um todo, colocou as pessoas idosas, em especial os chamados aposentados, quando anunciaram para elas (principalmente na década de 80) que o dinheirinho delas da aposentadoria passou a ficar 'mais fácil' de sacar no banco. Não precisaria mais ir ao caixa... Alias, não era uma opção, era uma imposição... O aposentado deveria 'sacar' o seu dinheiro nos terminais eletrônicos através de seus 'extraordinários' cartões magnéticos, bastando para tanto, no terminal eletrônico, digitar os números de sua conta, do seu banco e da inesquecível senha de alguns algarismos. "A gente tá aqui pra ajudar", diziam... mas na verdade... 'se vira'.
É assim que vejo a situação de alguns professores no tempo atual, a maioria deles ainda 'não devidamente incluídos' na sociedade informática.
Para a maioria de nós, andar de bicicleta é fácil até demais. Nunca se esquece, não é o que dizem? Até o meu avô aprendeu quando ainda era menino. É, no tempo dele já existia bicicleta. Com o passar dos anos, décadas e século tornou-se coisa banal.
Quero ver o dia, em um futuro distante (acho que não estaremos por aqui) em que professores do ensino básico tiverem que aprender e ensinar, do dia para a noite, como extraírem ‘água de pedra’, uma necessidade básica por vir (talvez).
É preciso um planejamento mais criterioso, mais adequado, melhor elaborado. Por ser professor, com uma formação intelectual supostamente entendida, não é suficiente para decretar o ‘se vira’.
Ter que dominar (tipo aprenda em 20 lições) o ambiente Windows ou Linux e seu ferramental informática e depois de tudo ter que saber manipular para uma perfeita aprendizagem de seus alunos um chamado “Ambiente Virtual de Aprendizagem”... ‘Parem o mundo que eu quero descer... Prefiro continuar no meu mundinho instrucionista’ diria um perturbado professor nos dias cibernéticos de hoje.
Será que estou exagerando? Será que estou arrumando desculpas?
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